Para regularizar INSS no trabalho intermitente é necessário entrar no site da Receita Federal ou comparecer a uma agência física.
Regularizar INSS no trabalho intermitente é uma tarefa obrigatória. Por isso, o Tio Digital explicou nesse artigo o que você precisa saber sobre o assunto.
Encontre no TIO Digital
- O que o INSS garante ao trabalhador?
- Como é feito o recolhimento do INSS no trabalho intermitente?
- Como regularizar o INSS no trabalho intermitente?
- Quais as consequências do não recolhimento?
- Como comprovar ao trabalhador intermitente que o recolhimento está sendo feito?
- Já pensou em uma plataforma feita para a gestão do trabalhador intermitente?
O que o INSS garante ao trabalhador?
O INSS, ou Instituto Nacional do Seguro Social, é um dos tributos obrigatórios para o empregador. Em síntese, ele garante benefícios como:
- aposentadoria;
- auxílio-doença;
- pensão por morte;
- auxílio-maternidade;
- salário-família;
- auxílio-acidente;
- entre outros.
Então, ele deve ser recolhido mensalmente pelos empregadores, tanto no contrato tradicional quanto no contrato intermitente.
Como é feito o recolhimento do INSS no trabalho intermitente?
O recolhimento do INSS no trabalho intermitente é realizado pela própria empresa, assim como no contrato tradicional. Confira o que diz o Artigo 6 da Portaria n° 349 sobre o assunto:
Art. 6º No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.
Quais as regras do recolhimento de INSS no contrato intermitente?
Antes de mais nada, é preciso esclarecer que o recolhimento pelo empregador só é feito quando o trabalhador intermitente recebe mais do que um salário mínimo no mês.
Ou seja, em outras palavras, caso o funcionário não receba até um salário mínimo no mês, ele terá que pagar a diferença do INSS do próprio bolso. Essa alternativa não é obrigatória aos trabalhadores, porém, o mês que não for pago não será contabilizado para a aposentadoria.
Como o trabalhador intermitente calcula o pagamento da diferença do INSS?
Para pagar a diferença, ele deve contribuir com 8% sobre o valor do salário recebido e o valor do salário mínimo nacional. Sendo assim, confira como fazer o cálculo:
- valor do salário mínimo – valor do salário recebido = diferença;
- diferença X 0,08 = valor a ser pago ao INSS.
Por exemplo: Lucas recebeu ao todo R$ 700,00 durante o mês. Essa quantia não é suficiente para o seu empregador fazer o recolhimento do INSS, então ele mesmo irá realizar o pagamento. Logo, a conta que deve ser feita é:
- R$ 1.100 – 700 = R$ 400;
- 400 x 0,08 = R$ 32 .
Por fim, o valor que Lucas deve pagar ao INSS é de 32 reais. Além disso, ele deve efetuar o pagamento até o dia 20 do mês seguinte à prestação do serviço.
Como regularizar o INSS no trabalho intermitente?
Para regularizar o INSS atrasado no trabalho intermitente, há duas situações: menos de 5 anos de atraso e mais de 5 anos de atraso.
Menos de 5 anos de atraso
Dessa forma, com menos de 5 anos de atraso é possível pagar as parcelas pelo site da Receita Federal. Assim, basta colocar os dados e escolher quais parcelas quer pagar.
Mais de 5 anos de atraso
Agora, com mais de 5 anos de atraso é preciso ir até uma agência do INSS para realizar o pagamento. Nesse caso, não é mais possível escolher qual parcela pagar e ainda se soma multas e juros.
Então, o valor a ser pago para cada mês é 20% da média dos seus 80% maiores contribuições, desde julho de 1994 até o mês anterior ao pagamento em atraso. Em seguida, temos:
- juros de no máximo 50% (0,5% por mês de atraso, capitalizado anualmente);
- multa de 10%.
Exemplo: Cida deixou de pagar 10 meses em 2005, e sua média de contribuição é de R $2.500. Por isso, para cada mês de atraso ela terá que pagar R$ 675:
- 500 reais referente a 20% da média das suas 80% maiores contribuições (no caso da Cida, os R$2.500);
- 125 reais referente aos juros;
- 50 reais referente à multa.
Por fim, a Cida terá que pagar um total de R$ 6750 pelos 10 meses de atraso.
Quais as consequências do não recolhimento?
As consequências do não recolhimento do INSS são o não uso de seus benefícios, como auxílio-doença, licença maternidade, e até mesmo a aposentadoria.
Além disso, caso o empregador não realize o pagamento obrigatório, ele fica passível de processos por descumprir sua parte do contrato e não fazer recolhimentos previdenciários.
Como comprovar ao trabalhador intermitente que o recolhimento está sendo feito?
É possível comprovar ao trabalhador intermitente que o recolhimento está sendo feito através dos comprovantes de pagamento. O ideal é que, todos os meses, o empregador envie uma cópia desse documento para o empregado, evitando dores de cabeça no futuro.
Já pensou em uma plataforma feita para a gestão do trabalhador intermitente?
A princípio, são muitos os processos obrigatórios do trabalho intermitente, e isso gera um serviço em dobro. Mas hoje existem diversas plataformas que você empregador pode contar para otimizar sua gestão, como o TIO Digital.
Com ele, você: convoca o funcionário, controla a jornada de trabalho, gera recibos de pagamento diários automaticamente e muito mais. Tudo de acordo com as mais atualizadas leis.
Então, conheça os planos disponíveis ou agende uma demonstração gratuita com nossos especialistas agora. Se ainda tiver alguma dúvida, entre em contato com o TIO.
Esse artigo foi útil?
Média da classificação 5 / 5. Número de votos: 1
Lamentamos que este post não tenha sido útil pra você.
Vamos melhorar este post.
Como podemos melhorar esse post?